sexta-feira, 16 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Não me neguem a poesia
Neguem
Neguem-me o pão
O vinho
O suor e a lágrima
Neguem-me a verdade
O realismo real da realidade
Neguem-me até a prosa e o canto
Neguem-me a casa e o chão
Neguem-me a pureza da alma!
Oh, se me podem negar as encruzilhadas e os destinos da vida!
Pode-me negar o brilho do sorriso de um ser infantil
O voo cantante das andorinhas que só vêm na primavera
O cantar do grilo nos campos verdejantes de uma noite de Verão
Até um profundo e desalmado toque, e corte, e sangue que vive e corre no coração
Mas, não me neguem a poesia!
Não me neguem as páginas, os versos e versículos da poesia e dos poetas
Não me neguem a pena com que se escreve os dias, as noites, as madrugadas de luar às estrelas
Por favor, não me neguem a linha da poesia viva, e pura, e santa e santificada com que se dá de beber à mais subtil caligrafia imaginada que escorre pelo confim do pensamento e se transforma no verso imenso do rio, praia, oceano de corações onde tudo vive, è vida, palpita e pulsa; qual dança cósmica na unidade de múltiplas faces do Ser, eterno
Neguem
Neguem-me o pão
O vinho
O suor e a lágrima
Neguem-me a verdade
O realismo real da realidade
Neguem-me até a prosa e o canto
Neguem-me a casa e o chão
Neguem-me a pureza da alma!
Oh, se me podem negar as encruzilhadas e os destinos da vida!
Pode-me negar o brilho do sorriso de um ser infantil
O voo cantante das andorinhas que só vêm na primavera
O cantar do grilo nos campos verdejantes de uma noite de Verão
Até um profundo e desalmado toque, e corte, e sangue que vive e corre no coração
Mas, não me neguem a poesia!
Não me neguem as páginas, os versos e versículos da poesia e dos poetas
Não me neguem a pena com que se escreve os dias, as noites, as madrugadas de luar às estrelas
Por favor, não me neguem a linha da poesia viva, e pura, e santa e santificada com que se dá de beber à mais subtil caligrafia imaginada que escorre pelo confim do pensamento e se transforma no verso imenso do rio, praia, oceano de corações onde tudo vive, è vida, palpita e pulsa; qual dança cósmica na unidade de múltiplas faces do Ser, eterno
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